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trauma emocional

Trauma emocional

Como a psicoterapia pode te ajudar a reencontrar seu eixo

Introdução

Às vezes, o que chamamos de "trauma" não vem de um único evento, mas de uma repetição silenciosa: uma infância marcada por ausências, relacionamentos que nos fizeram sentir pequenos, ou situações que exigiram muito antes da hora. O trauma emocional nem sempre grita — muitas vezes, ele sussurra em forma de ansiedade, insônia, culpa ou uma sensação constante de inadequação.

Como psicóloga de base psicanalítica, meu trabalho é criar um espaço em que você possa ouvir essas vozes internas com mais clareza e, aos poucos, construir um novo modo de estar no mundo. Seja você alguém que já tem um nome para o que sente (como TEPT-C), ou alguém que apenas sabe que algo não vai bem, essa página é um convite: entender o trauma com profundidade e cuidar de si com responsabilidade.

O que é trauma emocional?

O trauma emocional nem sempre vem de acontecimentos extremos, um evento traumático. Muitas vezes, ele nasce de situações aparentemente simples, mas que nos deixaram sozinhos demais, sobrecarregados demais ou sem recurso para lidar com o que sentimos. Pode estar ligado a perdas, rejeições, ambientes em que você precisou se anular para ser aceito, ou até a uma sensação vaga de que algo se quebrou dentro de você. Do ponto de vista psicanalítico, ele faz parte da nossa história desde o nascimento — que já é vivido como uma ruptura com um lugar de segurança e continuidade. Desde então, vamos enfrentando outras separações,  feridas e desastres que nos marcam, mesmo sem palavras.

Desenvolver um trauma pode nos deixar presos em repetições, medos e defesas que já nem fazem mais sentido hoje, mas que continuam ali. No entanto, ele também pode se transformar. Quando encontramos espaço para olhar para essa dor com acolhimento e compreensão, ela pode se tornar uma fonte de potência. Elaborar o trauma não é apagar o que aconteceu, mas dar um lugar interno para isso — para que a vida não precise mais ser vivida em modo de sobrevivência, e possa, aos poucos, ser vivida com mais liberdade, presença e verdade.

Sintomas e sinais de trauma emocional

Muitos pacientes chegam ao consultório dizendo: “Eu não tenho nenhum trauma. Só fui aprendendo a ser forte ou me proteger”.


Mas a psique cobra. Esses sintomas de trauma emocional podem surgir como tentativas do corpo e da mente de se protegerem de experiências que, no passado, foram vividas em um estado de sobrevivência emocional e que ainda se fazem presentes mentalmente no agora. Nosso âmbito mental é atemporal. Os sintomas podem aparecer como:

  • Dificuldade em confiar ou se vincular

  • Hipervigilância ou ansiedade constante

  • Sensação de desconexão (com o corpo, com o outro, com o tempo)

  • Crises emocionais que parecem desproporcionais

  • Dores físicas recorrentes, sem causa orgânica clara

  • Insônia ou pesadelos

  • Ambiente mental conturbado, sensação de cansaço mental

Sobre a desregulagem emocional e dissociação

Nos últimos anos, termos como “desregulagem emocional” e “dissociação” passaram a circular com mais frequência em conversas sobre saúde mental, especialmente quando falamos de trauma. São tentativas de nomear experiências humanas complexas — e, nesse sentido, têm seu valor. Mas também corremos o risco de usá-las de forma excessivamente técnica ou categórica, como se descrever já fosse compreender.

 

A chamada desregulagem emocional, por exemplo, virou uma espécie de diagnóstico informal que, muitas vezes, empacota e congela a vivência em uma palavra críptica e rígida. No entanto, o que chamamos de “desregulação” pode incluir também o oposto: uma hiper-regulagem, uma normopatia, em que o sujeito vive anestesiado, excessivamente controlado, longe da própria espontaneidade. Não se trata apenas de distanciamento emocional, mas de uma gama de possibilidades que podem acontecer quando alguém entra em contato com alguma emoção.

 

Já a dissociação — geralmente vista como algo patológico — é, na verdade, uma experiência muito comum. Todos nós nos dissociamos em alguma medida: quando nos desligamos, quando sonhamos acordados, quando nos protegemos do que não dá para digerir de imediato. Em muitos casos, a dissociação é uma forma do psiquismo se autorregular, ganhar tempo, suportar. Falar desses estados com cuidado, sem patologizá-los de saída, é essencial para que possamos escutá-los com mais profundidade e menos pressa.

Mas sim, ela pode ser observada na pessoa com histórico de trauma.

trauma emocional sintomas

Como funciona o tratamento psicanalítico
para o trauma

O tratamento psicanalítico para o trauma é, acima de tudo, um encontro. Um espaço em que o paciente não precisa mais carregar sozinho aquilo que doeu demais, que foi vivido em silêncio, ou que não encontrou escuta em lugar nenhum. Através da conversa, da repetição, dos afetos e dos lapsos, o que parecia sem forma ou sem sentido começa a se revelar. E o mais importante: isso acontece a dois. Não se trata de “analisar” de fora, mas de construir juntos um caminho em direção ao que ficou esquecido, negado ou mal compreendido. A dor é escutada, sustentada, e, com o tempo, pode ser olhada sem que ela precise mais comandar a vida. A consulta psicológica para trauma emocional não é uma correção do que está errado — é um espaço de escuta que acolhe o que não pôde ser dito.

A psicoterapia psicanalítica, que é um tratamento para o trauma emocional, não busca apagar o trauma, mas dar um lugar a ele — simbólico, afetivo e narrável. É um trabalho de elaboração e transformação, e não de adestramento emocional. Por isso, na minha opinião, abordagens que se propõem a condicionar respostas ou treinar comportamentos, como algumas versões da terapia cognitivo-comportamental, não são as mais indicadas para quem viveu um trauma profundo. O trauma já foi, muitas vezes, uma forma de condicionamento: o corpo aprendeu a reagir com medo, o psiquismo aprendeu a se calar, o afeto aprendeu a se esconder. Repetir esse modelo na terapia, ainda que com boas intenções, pode reforçar o apagamento de partes importantes do sujeito. A psicoterapia, ao contrário, oferece um espaço onde tudo isso pode finalmente falar — e ser escutado.

Psicoterapia para trauma

Para quem essa terapia é indicada?

  • Pessoas com histórico de traumas na infância

  • Indivíduos com sintomas persistentes de ansiedade, pânico ou depressão

  • Quem sente que repete padrões dolorosos em relacionamentos

  • Adultos que cresceram em ambientes emocionalmente negligentes ou violentos

  • Dificuldades com a aproximação familiar, assim como brasileiros que moram fora do país

 

Meu consultório é povoado por...

Pessoas de diversas idades, etnias, localidades geográficas, gêneros.

Cada uma delas carrega uma história única, marcada por silêncios, dúvidas, memórias confusas, sentimentos contraditórios. Muitas vezes chegam se perguntando se o que viveram foi mesmo "grave o suficiente" para ser chamado de trauma — como se a dor precisasse de um selo oficial para existir.

 

Outras chegam sem conseguir nomear o que sentem, mas com o corpo cansado de sobreviver. E ali, aos poucos, vamos abrindo espaço para que essa experiência encontre palavras, sentidos, imagens. Vamos juntos desfiando o nó — não com pressa, mas com presença. Porque quando alguém pode finalmente contar a própria história, sem medo de ser interrompido, corrigido ou desacreditado, algo começa a se transformar.

Trauma psicológico

Relato de caso

Ele chegou ao consultório com um jeito contido, quase anestesiado. Falava baixo, pausadamente, como quem calcula cada palavra antes de soltá-la. Logo nas primeiras sessões, contou que cresceu com uma mãe alcoólatra — uma figura instável, por vezes carinhosa, por vezes ausente, por vezes violenta. Desde muito cedo, aprendeu a não demonstrar o que sentia. Sentia raiva? Engolia. Medo? Silenciava. Amor? Guardava. Desenvolveu uma espécie de neutralidade emocional como forma de sobreviver ao ambiente imprevisível em que cresceu. Não chorava, não se irritava, não se entusiasmava. Vivia.

Com o tempo, no espaço da análise, algo começou a se mover. Primeiro vieram os sonhos — intensos, desconexos, cheios de afetos que ele não reconhecia em si mesmo. Depois, vieram os lapsos de fala, os silêncios que diziam muito. E então, um dia, ele chorou. Chorou por tudo que não pôde sentir quando era pequeno. Chorou pela mãe, por si mesmo, por tudo que precisou calar. A partir daí, começamos a reconstruir uma outra possibilidade: a de viver com as emoções à flor da pele, não como ameaça, mas como direito. Hoje, ele não precisa mais se proteger das próprias emoções. Está reaprendendo a sentir — e, com isso, a existir de forma mais inteira.

Tratamento para trauma

Atendimento online e presencial

Quanto a psicoterapia online e presencial, atendo em ambas as modalidades, na Avenida Paulista (SP), quanto online, para pacientes que vivem no Brasil ou no exterior. O processo terapêutico se adapta à sua rotina — e mais importante: à sua história.

Qual é o Melhor tipo de terapia para o trauma?

O melhor tipo de terapia para o para este tipo de experiência pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de suas necessidades individuais e condições específicas. Ao analisar a tabela a seguir, você pode identificar a abordagem que melhor atenda às suas expectativas e possibilidades. 

No caso de trauma, é melhor Terapia Online ou Presencial?

A escolha entre terapia online ou presencial para tratar o trauma depende da disponibilidade afetiva e social da pessoa. Ambas as opções têm seus benefícios e podem ser igualmente eficazes, pois a psicoterapia é o tratamento central para lidar melhor com a depressão. 

Durante a terapia, o psicólogo pode iniciar o tratamento, seja ele realizado presencialmente ou online, oferecendo apoio e orientação adequados para as necessidades individuais do paciente. 

A terapia online pode ser especialmente vantajosa para aqueles com restrições de mobilidade ou que vivem em áreas remotas, permitindo que a pessoa acesse o tratamento de forma mais conveniente.

 

Em última análise, o mais importante é encontrar uma abordagem terapêutica que ressoe com o paciente e proporcione um ambiente seguro para explorar as questões emocionais subjacentes .

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Perguntas Frequentes

Quando o trauma psicológico se manifesta em relacionamentos

Quando o a toxicidade se manifesta em relacionamentos, ele costuma revelar feridas que foram criadas justamente no contato com o outro. A maior parte dos traumas é relacional — nasce de vínculos frágeis, instáveis, abusivos ou ausentes. Um vínculo traumático.Por isso, é nos relacionamentos que esses traços frequentemente reaparecem, muitas vezes de forma confusa ou dolorosa. Não por acaso, a maioria das buscas na internet sobre trauma emocional envolve relações amorosas, que hoje se tornaram ainda mais complexas diante de uma lógica transacional: vínculos condicionados por performance, expectativa e descartabilidade. Nesse cenário, amar e ser amado pode ativar medos antigos — de abandono, invasão, desvalorização — exigindo cuidado, escuta e tempo para que algo mais verdadeiro possa emergir. A repetição de padrões emocionais não é um fracasso, mas um pedido inconsciente de elaboração.

TEPT‑C e trauma na infância

O TEPT-C, ou transtorno de estresse pós-traumático complexo, é uma forma específica de nomear certos efeitos psíquicos de vivencias prolongados, muitas vezes vividos em contextos relacionais marcados por abuso, negligência ou controle. Embora seja comum associá-lo a experiências na infância — período especialmente vulnerável —, nem todo TEPT-C tem origem nessa fase da vida. Ele pode se desenvolver também em situações traumáticas prolongadas na vida adulta. Um dos sintomas é o flashback involuntário de memórias difíceis. O importante é compreender que essa nomeação descreve uma maneira como o sofrimento se organiza internamente, mais do que um evento específico do passado.

Conclusão

Este tipo de vivencia não é uma fraqueza, nem exagero. É a marca de algo que, em algum momento da vida, ultrapassou a capacidade de elaborar, nomear, suportar sozinho. Mas não precisa continuar assim. Na análise, o que estava apagado pode ganhar voz. O que parecia confuso pode, aos poucos, encontrar forma e meio de enfrentamento. E o que doía em silêncio pode ser atravessado — não para ser esquecido, mas para deixar de comandar a vida desde o fundo.

Se você sente que carrega algo que ainda não teve espaço para ser dito, talvez seja hora de começar essa travessia. Estou aqui para caminhar com você. Entre contato para marcar uma consulta psicológica.

Psicóloga Bruna Lima

CRP 06/130409

Bruna Lima Psicóloga Clínica

Psicblima@gmail.com

+55 11 99411-3832

Bruna Lima é psicóloga clínica com mais de 5 estrelas no Google. Graduou-se em Psicologia pelo Centro Universitário FMU  e tem 10 anos de experiência em psicologia.

Cadastrada E-psi, atende on-line a brasileiros expatriados há 10 anos.

Possui três especializações/certificações em psicanálise pelas instituições:

Bruna também é colunista no AllPopStuff e tem um canal no YouTube.

Com sua sólida formação, Bruna utiliza abordagens psicanalíticas personalizadas para ajudar cada paciente adulto. Oferece atendimento online e presencial. Entre em contato para agendar.

Autora: Bruna Lima

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Fontes

As informações apresentadas neste artigo foram fundamentadas em fontes confiáveis e estudos científicos relevantes. Abaixo, listamos as principais referências utilizadas na pesquisa:

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  • RANK, Otto. O t. do nascimento. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

  • FERENCZI, Sándor. Diários c. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

  • WINNICOTT, Donald W. O ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. Porto Alegre: Artmed, 1983.

  • HERMAN, Judith L. T. e recuperação: da violência doméstica à violência política e sexual. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

  • GONZÁLEZ, Rosa Jaitin. A c. do trauma: psican. e situações extremas. São Paulo: Escuta, 2007.

  • KAËS, René. O t. psíquico: estudos psicanalíticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.

  • BOLLAS, Christopher. O objeto transformacional. In: O momento freudiano. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

  • GREEN, André. O trabalho do negativo. São Paulo: Escuta, 1996.

  • KUPERMANN, Daniel. C. psicanalítica dos traumas precoces. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2013.

  • BENJAMIN, Jessica. Os laços do amor: psican., feminismo e o problema da dominação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.

Disclaimer

As informações apresentadas neste artigo têm finalidade puramente informativa e não substituem o aconselhamento médico ou psicológico profissional. A experiência descrita é uma condição de saúde mental complexa, e cada indivíduo pode vivenciá-la de maneira única. Quanto à terapia, as abordagens e tipos de psicoterapia discutidos são baseados em pesquisas e estudos científicos, mas é essencial que os leitores consultem profissionais de saúde qualificados para obter avaliação e um plano de tratamento específico às suas necessidades individuais.

O conceito de trauma é amplamente discutido (PTSD, dissociation, resilience são termos comuns) bem como o conceito de sujeito traumatizado. Este artigo não se destina a diagnosticar transtornos, traumatização, experiência traumática, situação vivida, e o que os sujeitos podem desenvolver ou prescrever tratamentos específicos, e não nos responsabilizamos por qualquer decisão tomada com base nas informações aqui contidas. Recomendamos que aqueles que enfrentam problemas de saúde mental, incluindo a depressão, busquem ajuda profissional para uma avaliação adequada e o desenvolvimento de um plano de tratamento personalizado para lidar com o trauma.

A terapia pode ser uma ferramenta eficaz para tratar o transtorno mental ou tipo de trauma como o TEPT (acontecimento agudo, post-traumatic stress disorder), TEPT-C (acontecimento crônico), estado dissociativo, transtorno de ansiedade, memórias traumáticas, situações de violência, transtorno de personalidade, abuso infantil, sentimentos intensos, ideação suicida, transtorno psiquiátrico, sofrimento traumático, etc., mas a escolha da abordagem terapêutica deve ser feita com cautela, considerando o caso da terapia e as necessidades individuais do paciente. Alguns tipos de psicoterapia podem ser mais adequados para determinadas situações, e é fundamental buscar apoio e orientação profissional para garantir um tratamento eficaz e seguro.

Este conteúdo tem fins informativos e não substitui acompanhamento profissional. Certas experiências podem deixar marcas profundas e se manifestar por meio de sintomas como ansiedade generalizada, ideação, revivificação e reações emocionais intensas. Pessoas que sofreram situações de violência, abuso infantil, desastres naturais ou outros tipos de acidentes — seja durante a infância ou na vida adulta — podem vivenciar sofrimento psíquico significativo após experiências difíceis, especialmente com exposição prolongada a eventos traumáticos (exposure to traumatic events), conforme apontado pela psychology e pelas diretrizes da Organização Mundial da Saúde. O sofrimento vivenciado pode afetar a saúde física e mental, contribuindo para o desenvolvimento de transtornos como transtorno de ansiedade, transtorno de personalidade e estresse agudo. Abordagens como a psicanálise, a psiquiatria e o suporte emocional, apoio emocional especializado oferecem caminhos para acessar essas experiências e construir estratégias de enfrentamento. Se você sente que está enfrentando sofrimento persistente, busque ajuda profissional. Uma rede de apoio e escuta qualificada faz diferença.

Por fim, ressaltamos que cada indivíduo é único, e os resultados do tratamento podem variar assim como os sintomas do trauma. Nenhum método terapêutico garante sucesso absoluto, e a jornada para tratar a depressão pode ser desafiadora. Buscar ajuda especializada é fundamental para obter suporte emocional e desenvolver estratégias para lidar com a depressão de maneira saudável e eficaz.

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